Espécies de golfinhos na América do Sul
SOUTH AMERICAN RIVER DOLPHIN INITIATIVE SARDI
Diversidade de golfinhos fluviais na América do Sul: foco no Orinoco e na Amazônia
Estas são as espécies que melhor conhecemos e que são reconhecidas pela comunidade científica:
Inia geoffrensis
O boto rosa, o maior golfinho de água doce do mundo, mede até 2,8 metros e pode pesar 180 quilos
Tucuxi / Sotalia Fluviatilis
O boto cinza, que chega a 1,6 metro e pesa cerca de 50 quilos.
Além disso, existem outras espécies que ainda não são reconhecidas internacionalmente.
Inia araguaiensis
Também conhecida como Boto do Araguaia, essa espécie possui variação genética diferente do restante de Inias, pois está isolada no Brasil devido a barragens
Inia boliviensis
Também conhecida como Bufeo, esta espécie possui uma variação genética diferente do restante de Inias, pois está isolada na Bolívia devido a barragens.
A tendência na América do Sul é a diminuição das populações das suas principais ameaças:
Conflitos com atividades de pesca, como captura acidental em redes de pesca.
Caça e comércio ilegal
As hidrelétricas
Poluição por Mercúrio
Desmatamento
Juntos é possível conservar essas espécies e seus lares de água doce!
Fazemos parte da South American River Dolphin Initiative (SARDI), uma organização dedicada à preservação e proteção dos golfinhos fluviais, e temos orgulho de fazer parte de uma rede comprometida com a conservação desses maravilhosos mamíferos aquáticos e seus habitats. Como membros ativos da SARDI, realizamos uma série de ações estratégicas e atividades significativas para cumprir a nossa missão:
Realizamos expedições para analisar as tendências da população de golfinhos (e assim saber se estão a aumentar, a diminuir ou a permanecer estáveis) utilizando tecnologias como o rastreamento por satélite.
Promovemos ações de advocacy, em conjunto com parceiros e governos, para criar planos de ação que contribuam para a conservação dos golfinhos e dos rios.
Fornecemos informações para a expansão de áreas protegidas e estabelecimento de corredores biológicos para essas espécies.
Apoiamos também o trabalho dos parceiros com as comunidades locais na pedagogia das pescas e na redução de conflitos.